No dia 11 de dezembro de 2015, o Estádio do Morumbi viveu uma noite de pura emoção e reverência. Era o adeus oficial de um dos maiores ídolos da história do São Paulo Futebol Clube e do futebol brasileiro: Rogério Ceni, o eterno camisa 01, que pendurava as luvas após mais de duas décadas de serviços prestados ao Tricolor.

A festa contou com mais de 60 mil torcedores, que lotaram o Morumbi não para um jogo oficial, mas para um evento simbólico, cheio de homenagens. No gramado, a partida entre o “Time do M1TO” e o “São Paulo de Todos os Tempos” reuniu ex-companheiros de diferentes gerações, incluindo ídolos como Raí, Kaká, Lugano, Cafu e outros nomes que marcaram época.

A celebração foi conduzida com clima de gratidão. Ceni participou ativamente do jogo, fez defesas, arriscou faltas, como nos velhos tempos, e foi ovacionado a cada toque na bola. A torcida cantava uníssona, reverenciando o goleiro que marcou 131 gols na carreira, número inigualável para um jogador da posição.

Ao final do jogo, um telão exibiu vídeos com mensagens de familiares, amigos e jogadores que conviveram com ele. Emocionado, Ceni discursou para a torcida, agradecendo pelo apoio incondicional em todos os momentos, desde a estreia em 1993 até aquela noite de despedida.

Mais do que um evento esportivo, foi uma cerimônia de gratidão e eternização. Rogério não apenas se despedia como jogador, mas cravava seu nome de vez no coração do clube e da torcida. Um capítulo final digno de quem escreveu uma das trajetórias mais impressionantes da história do futebol mundial.