
José Ribamar de Oliveira
#11
Ponta-esquerda
Data de Nascimento: 24/09/1932
Primeiro Jogo: 18/04/1954
Último Jogo: 04/08/1963
Quantidade de Jogos: 414
Quantidade de Gols: 103
Títulos: Campeonato Paulista e Torneio Rio-São Paulo - 1957
José Ribamar de Oliveira, mais conhecido como Canhoteiro, nasceu em 24 de setembro de 1932, em Coroados, Maranhão. Atuava como ponta-esquerda e ficou famoso por seus dribles, velocidade e habilidade com a perna esquerda, qualidades que o tornaram um dos maiores ídolos da história do São Paulo e um dos pontas mais habilidosos do futebol brasileiro.
Canhoteiro começou sua carreira no Paissandu e, em seguida, passou pelo América-RN, onde se destacou e despertou interesse do Tricolor, sendo contratado e tornando-se uma lenda do clube. Foram 414 partidas oficiais e 103 gols com a camisa do São Paulo.
Foi campeão paulista em 1957, sendo um dos grandes destaques daquela equipe que contava com craques como Zizinho e Gino Orlando, formando um time ofensivo e elegante. O atleta chamava atenção e brilhava nos olhos dos torcedores do Tricolor Paulista através da sua habilidade quase mágica no drible.
Apesar do enorme talento de ser um atleta “fora da curva”, teve uma carreira marcada por problemas extracampo, incluindo pânico de viajar de avião e dificuldades com disciplina da tática moderna. O que limitou sua participação em clubes da Europa e Seleção.
Na Seleção Brasileira, Canhoteiro jogou entre 1955 e 1957, fazendo parte do elenco que disputou a Copa América e chegou a ser cotado para a Copa do Mundo de 1958, mas acabou sendo cortado na fase final da preparação. Foram 16 jogos com a amarelinha, marcando 1 gol.
Em 1963, deixou o São Paulo e teve passagens discretas por clubes menores. Enfrentou dificuldades financeiras e com álcool, se afastando totalmente do futebol. Em 16 de agosto de 1974, aos 41 anos, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). Sua morte precoce chocou o mundo esportivo e deixou um sentimento de que ele poderia ter brilhado ainda mais.
Apesar de uma carreira de altos e baixos, Canhoteiro é lembrado como um gênio do drible, ídolo eterno do Tricolor Paulista e citado entre os maiores pontas-esquerdos da história do futebol brasileiro.
