
Jorge Ferreira da Silva
#10
Meia-atacante
Data de Nascimento: 14/12/1967
Primeiro Jogo: 29/01/1992
Último Jogo: 04/06/1995
Quantidade de Jogos: 123
Quantidade de Gols: 38
Títulos: Campeonato Paulista (1992), Campeonato Brasileiro (1991, 1992), Copa Libertadores da América (1992, 1993), Copa Intercontinental (1992, 1993) e Recopa Sul-Americana (1993, 1994)
Jorge Ferreira da Silva, mais conhecido como Palhinha, nasceu no dia 11 de junho de 1950, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Meia-atacante de grande inteligência tática, visão de jogo apurada e faro de gol, sendo lembrado como um dos jogadores mais completos de sua época e ídolo eterno do São Paulo e Cruzeiro.
Palhinha iniciou sua carreira profissional pelo Cruzeiro, onde rapidamente mostrou o seu talento e foi artilheiro da Copa Libertadores com 13 gols, liderando o clube mineiro à sua primeira conquista continental, feito que o projetou definitivamente no radar dos grandes clubes do país.
Em 1977, Palhinha foi contratado pelo São Paulo Futebol Clube, e em sua primeira temporada, ajudou o Tricolor a conquistar o primeiro título do Campeonato Brasileiro da história do clube. Brilhou ao lado de craques como Serginho Chulapa e Zé Sérgio, sendo peça-chave de um time que encantou com técnica e organização.
Com a camisa do Tricolor Paulista, Palinha disputou 123 partidas oficiais e marcou 38 gols, consolidando-se como um dos principais nomes daquela geração vitoriosa. Após o São Paulo, ainda vestiu as camisas de Atlético Mineiro, Corinthians e América MG.
Já pela Seleção Brasileira, Palhinha vestiu a amarelinha em 16 jogos e marcou 3 gols entre 1973 e 1979. Embora não tenha disputado a Copa do Mundo, foi constantemente lembrado em convocações da época.
Palhinha encerrou sua carreira como jogador de futebol em 1985, após breve passagem pelo América Mineiro. Posteriormente, seguiu no futebol como treinador, incluindo uma passagem como técnico no próprio São Paulo em 1989.
Em julho de 2023, aos 73 anos, Palinha faleceu. Seu legado, no entanto, permanece vivo: foi um jogador cerebral, técnico e decisivo. Ídolo do Tricolor Paulista e da Raposa, respeitado por adversários e eternamente lembrado como um verdadeiro maestro em campo.
Conheço Palhinha pessoalmente e considero ele um dos maiores jogadores que vi jogar no São Paulo. Subestimado pelos torcedores, ele era matador de verdade. Um craque!
