Raí Souza Vieira de Oliveira, mais conhecido como apenas “Raí”, foi um dos maiores ídolos da história do São Paulo. Era um clássico camisa 10, em que foi líder, campeão e ídolo dentro e fora de campo. Um verdadeiro maestro de um time memorável comandado por Telê Santana, sendo símbolo da geração vitoriosa nos anos 90.

O atleta iniciou sua carreira no Botafogo-SP, onde se destacou como meia-armador, mas em 1987 chamou atenção do São Paulo, onde sua carreira foi elevada de patamar. Uma curiosidade interessante é que ele é o irmão mais novo do também craque Sócrates, ídolo do Corinthians e da Seleção Brasileira.

Durante sua carreira brilhante, o capitão conquistou diversos títulos com a camisa Tricolor, sendo eles: Campeonato Paulista (1989, 1991 e 1992), Campeonato Brasileiro (1991), Copa Libertadores da América (1992) e Mundial de Clubes (1992), marcando dois gols na final contra o Barcelona e foi eleito o melhor jogador da partida.

Seu estilo elegante, atuações decisivas, precisão nos chutes e gols importantes fizeram com que ele se tornasse um ídolo incontestável para os torcedores. Além disso, o maestro chamou atenção dos europeus e após conquistar a Libertadores e o Mundial em 1992, foi vendido ao Paris Saint-Germain (PSG), onde jogou de 1993 a 1998 e também se tornou ídolo.

Raí teve passagens importantes pela Seleção e conquistou a Copa do Mundo de 1994, sendo capitão no início, mas perdendo a titularidade durante o torneio. Em 2000, aos 35 anos de idade, Raí se aposentou oficialmente dos gramados, e sua última partida foi com a camisa do São Paulo, sendo ovacionado pela torcida Tricolor no Estádio do Morumbi.

Entre 2017 e 2020, o ex-atleta Raí também foi executivo de futebol do São Paulo, além de ser fundador da ONG Gol de Letra, que promove educação e cidadania para crianças em situação de vulnerabilidade. Sempre um ídolo dentro e fora dos gramados.