Em maio de 1980, nascia Ricardo José Dognella Lima de Oliveira, mais conhecido como Ricardo Oliveira, na cidade de São Paulo. Atacante de presença marcante na área, Ricardo se destacou ao longo da carreira por sua finalização precisa, movimentação inteligente e uma postura profissional admirada por onde passou.

Em 2006, o São Paulo Futebol Clube contratou Ricardo Oliveira por empréstimo junto ao Real Betis, da Espanha, com o objetivo de reforçar o elenco para a disputa da Copa Libertadores da América. Ele já havia brilhado no futebol nacional e europeu, com passagens por clubes como Santos, Valencia e o próprio Betis, além de convocações para a Seleção Brasileira.

Mesmo com pouco tempo de casa, sua estreia no Tricolor teve impacto imediato. Em sua primeira passagem, disputou 12 jogos e marcou 5 gols, sendo decisivo na campanha da Libertadores daquele ano. Seu gol mais lembrado aconteceu na semifinal contra o Chivas Guadalajara, do México, em pleno Estádio Jalisco, garantindo a classificação para a final.

Apesar de não ter participado da decisão contra o Internacional, por conta do término do vínculo contratual, o atacante deixou sua marca com atuações seguras, gols importantes e uma rápida conexão com a torcida são-paulina. Sua entrega em campo e postura profissional fizeram com que sua breve presença fosse lembrada com carinho pelos torcedores.

Ricardo retornaria ao clube em 2010, novamente por um período curto e com menor destaque. Ainda assim, voltou a balançar as redes e reforçou sua identificação com o clube. Somando as duas passagens, atuou em 33 partidas e marcou 11 gols com a camisa tricolor.

Além do São Paulo, Ricardo Oliveira construiu uma carreira sólida e internacional. Defendeu clubes como Milan, Zaragoza, Al Jazira, Atlético Mineiro e, principalmente, o Santos, onde viveu alguns de seus melhores momentos. Também teve papel relevante na Seleção Brasileira, conquistando a Copa América de 2004 e a Copa das Confederações de 2005, sendo artilheiro e referência ofensiva.

Ele se despediu oficialmente dos gramados em 2022, aos 42 anos, encerrando uma trajetória marcada por profissionalismo, títulos e muitos gols. Fora de campo, é admirado por sua ética, fé e influência positiva no esporte. Atualmente, segue envolvido com projetos voltados ao futebol e à formação de jovens atletas.