Cícero João de Cézare, mais conhecido como Cicinho, nasceu em 24 de junho de 1980, em Pradópolis, interior de São Paulo. O jogador atuava como lateral-direito e ficou conhecido por sua qualidade ofensiva, velocidade e cruzamentos precisos. Teve destaque com a camisa do Tricolor Paulista e se tornou um ídolo para o clube e torcedores.

Iniciou a carreira profissional no Botafogo-SP, em 1999, e também teve passagens por clubes como Atlético Mineiro e Botafogo-RJ. Mas sua carreira decolou no São Paulo, onde chegou em 2004, sendo um dos pilares da equipe campeã da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes da FIFA em 2005.

Sua velocidade e apoio constante ao ataque foram peças-chave no esquema ofensivo do técnico Paulo Autuori, tornando-se um dos melhores laterais do Brasil naquele momento. Cicinho se destacava por sua resistência física, contribuindo na criação e na recomposição defensiva. 

Com isso, despertou interesse de clubes europeus, e foi contratado pelo Real Madrid, tendo momentos promissores, embora as lesões tenham prejudicado sua continuidade. Posteriormente, foi transferido para a Roma (Itália), jogando entre 2007 e 2012, tendo altos e baixos. Chegou até retornar ao São Paulo em 2010, por empréstimo.

Já pela Seleção Brasileira, Cicinho fez parte do elenco que disputou a Copa das Confederações de 2005, sendo campeão contra a Argentina, por um placar elástico de 4 x 1. Além disso, o torneio serviu como preparação para a Copa do Mundo de 2006, no qual também participou. Foram 15 jogos vestindo a amarelinha.

Cicinho se aposentou no Sivasspor, da Turquia, em 2016, passando ainda por Villarreal e Sport Recife. Após pendurar as chuteiras, revelou ter enfrentado sérios problemas com álcool e outras substâncias durante a carreira, inclusive no auge. Também relatou dificuldades em lidar com fama e a pressão, sendo hoje um exemplo de superação pessoal e um ídolo eterno para a memória dos torcedores São Paulinos.